A enxaqueca é um desequilíbrio químico no cérebro, envolvendo hormônios e peptídeos, decorrente de predisposição genética, associada à estilo de vida inadequado. Geralmente a dor de cabeça é o sintoma mais dramático da enxaqueca e sua intensidade, apesar de variável, na maioria dos casos é moderada a severa. Os demais sintomas da enxaqueca compreendem náuseas, vômitos, aversão à claridade, ao barulho, aos cheiros, hipersensibilidade no couro cabeludo, visão borrada, irritabilidade, flutuações do humor, ansiedade e lacrimejamento. A duração da crise de enxaqueca também é variável (de 3 horas a 3 dias).
O tratamento envolve uso de medicamentos como antiinflamatórios, analgésicos, antidepressivos e outros em pesquisa como o botox. Porém, afim de se evitar novas crises estratégias de mudanças do estilo de vida tornam-se fundamentais. Quanto à alimentação é muito importante descobrir se existem alimentos que desencadeiem o quadro. A cafeína (presente no café, chocolate, refrigerantes a base de cola e vários chás), o álcool, alimentos com tiramina (queijos curados, carnes processadas, conserva, pão, lentilha, banana, fígado), e o glutamato monossódico parecem ser os principais desencadeantes. Já o magnésio parece ter efeito protetor. Por isto encoraja-se o consumo de vegetais verde-escuros ou mesmo a suplementação do mineral. Sucos batidos com folhas como limão com couve, abacaxi com hortelã, laranja com salsa, são ótimas opções. Além disso, comer demais ou passar fome também pode desencadear as crises. Por isto, alimente-se de 3 em 3 horas, evitando exageros ou dietas com carência de nutrientes. Varie a cor e os alimentos ingeridos durante o dia e descanse. Estresse e poucas horas de sono são também fatores de risco para o desencadeamento da crise.
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